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Câmeras térmicas na triagem do COVID-19

  • Foto do escritor: André Boccia
    André Boccia
  • 22 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de abr. de 2020


Saiba como realizar uma pré avaliação de temperatura em um grande volume de pessoas, de maneira rápida. Soluções que atendem hospitais, aeroportos, fábricas, escolas, edifícios comerciais, feiras, eventos, etc.

Em outro post, eu falei do uso do reconhecimento facial para o controle de acesso e segurança, mas uma característica disponível nesses sistemas não chamava a atenção. De repente o mundo mudou e verificar a temperatura corporal de forma rápida e sem contato virou um desejo de muitas empresas. A avaliação pode ser feita passando pessoa a pessoa, como equipamentos integrados às catracas ou em larga escala, como as utilizadas em fábricas e aeroportos.

Um ponto importante a considerar é se a câmera é uma câmera térmica ou um medidor de temperatura com imagem integrada. Que diferença isso faz? As câmeras térmicas, no Brasil, necessitam de uma documentação específica, o Certificado de Registro (CR), uma burocracia semelhante a necessária para adquirir veículos blindados ou coletes balísticos. A lei obriga a todos os envolvidos possuírem essa licença, desde o fabricante ou importador até o cliente final. Já os equipamentos de medição de temperatura com imagem, dispensam essa obrigatoriedade.

Os equipamentos mais comuns possuem uma precisão que varia de 0,3 graus Celcius a uma curta distância, chegando a 0,1 graus Celcius para os equipamentos mais caros, mesmo medindo a distâncias de até 20 metros.

Os equipamentos mais complexos exigem um treinamento específico para instalar e configurar. Espaço, distancia, volume de pessoas, temperatura ambiente e umidade influenciam na medição, portanto busque empresas que possuem esse know how.

Falando em investimento, minha aposta é que estes equipamentos serão utilizados agora, durante a pandemia, mas se tornarão um recurso permanente, mesmo após esse período, como já acontece na Ásia há anos. Quanto aos valores, vou conjecturar levando em conta os equipamentos mais comuns encontrados no mercado, baseados nos que os distribuidores estão oferecendo neste momento.

Sistema individual de leitura: Equipamentos para instalação em catracas ou portas. Precisão menor, assim como seu custo. Fazem o reconhecimento facial e uma pré analise de temperatura, enviando até e-mail com a identificação da pessoa suspeita. Custam de 9 mil a 15 mil dependendo de número de faces armazenáveis (3 mil a 30 mil), marca, grau de proteção etc. Não precisa de CR. Baixo fluxo por aparelho (1 pessoa por vez).

Sistema de termômetro com imagens: Consegue pegar o fluxo de um corredor (até 4 pessoas na imagem), é basicamente um tripé com o termômetro que é integrado a um monitor. Possui maior precisão e sinal sonoro quando alguém excede a temperatura. Ideal para uso móvel como eventos, palestas supermercados e locais de emergências. Fácil instalação e operação e não necessita de CR. Custam aproximadamente 30 mil reais cada.

Sistemas mais completos integrados ao CFTV: Utilizam câmeras térmicas exigindo instalação, configuração e CR para vendedor e comprador. São sistemas para grande fluxo, fixos, para longa duração, que geralmente são oferecidos com o sistema de reconhecimento facial. Variam de 70 mil reais a 200 mil apenas em equipamentos para atender uma entrada de fábrica, hall de um hospital ou mesmo na rua por exemplo. Se o projeto abrange múltiplos pontos de verificação, como aeroportos, estádios por exemplo, a configuração fica muito personalizada assim como o orçamento.


Para outras informações: contato@wires.com.br



 
 
 

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